miércoles, 7 de octubre de 2009

Soledad: “A internet leva minha voz onde nunca sonhei”

Zero Hora– Do festival de Cosquín de 1996 até agora, o que mudou?
Soledad – Estou mais madura como mulher. Era muito criança quando lancei meu primeiro CD (Poncho al Viento, de 1996). Hoje canto melhor e aprendi mais a fundo a música argentina. Canto o que acho melhor para mim, o que mais gosto.

ZH – É muito difícil encontrar seus discos no Brasil, no entanto, você já tem um expressivo grupo de fãs no Rio Grande do Sul. Como isso foi possível?
Soledad – A internet ajuda muito para que minhas músicas e minha voz entrem em países onde eu sequer sonhei que conhecessem meu nome, como Peru, Equador, México, Colômbia, Espanha. Um dos maiores desafios é me afirmar no Brasil, onde é sempre difícil a inserção de um artista que cante espanhol.

ZH – O álbum Soledad marcou sua volta ao folclore argentino, já que em 1999 você lançou Yo Si Quiero Mi País, um disco bem mais pop e que provocou desconfiança da “velha guarda”. Como foi essa aproximação com o pop?
Soledad – Realmente, foi uma troca brusca que não agradou meus fãs. Mas para mim foi uma grande experiência poder trabalhar com Emilio Estefan (produtor cubano que já colaborou com Shakira e Ricky Martin). Vendo hoje, acredito que foi um dos meus melhores trabalhos.

ZH – Sua música é apreciada por várias gerações. Por que isso acontece?
Soledad – Porque meu trabalho é heterogêneo, faço coisas que agradam a ambos os públicos. Também porque ambas as partes sabem que são respeitadas e participam de igual maneira nos shows.

ZH – Que lugares do Rio Grande do Sul você conhece?
Soledad – Conheço muito pouco do Rio Grande do Sul, só Porto Alegre e Santa Rosa. Mas fico muito surpresa com o calor dos gaúchos, como conhecem e respeitam minha música.

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